26/02/2014

T​.​I​.​T​.​S. - mais garage-punk francês


Os T.I.T.S. (Thugs In Trendy Style) são uma super-banda constituída por Henri Adam, Baptiste Nollet, Cyprien Lapalus e Vincent Robitaille. Todos estes membros são oriundos de bandas como os Catholic Spray, The Feeling Of Love, Pierre & Bastien e Chimiks.


Já tinham editado uma cassete no final de 2013, e este mês lançaram o seu álbum de estreia. Escondido atrás de uma parede de feedback, mas muito atraente, este álbum apenas tem um objectivo: destruir tudo o que foi chamado de rock'n'roll.



Quanto mais oiço este álbum, mais gosto dele, e é mais uma prova que a cena garage-punk francesa continua a estar em grande. Não esperem encontrar temas acessíveis, não há refrões ou algo semelhante e não há um tema que se pode vir a tornar um hit. No entanto, comecem a ouvi-lo e rapidamente se irão apaixonar por ele.


25/02/2014

Black Lips - um novo álbum três anos depois

 

Três anos depois de "Arabia Mountain", os Black Lips estão de regresso com um novo álbum chamado "Underneath The Rainbow".


Aqui temos garage-rock que irá agradar uma vez mais a todos os fãs da banda, não chega a ser genial como os primeiros álbuns, mas tem alguns temas verdadeiramente interessantes, como é o caso de "Dorner Party", "Do The Vibrate" e o primeiro single a sair "Boys In The Wood".


Um álbum que irá constar no "best of 2014" de muitas publicações e que os teus vizinhos poderão ouvir já se passares pelos comentários!

23/02/2014

The Gun Club - esta influenciou e continua a influenciar tanta gente por aí

 

Os The Gun Club foram uma banda punk formada no início da década de 80 por Jeffrey Lee Pierce, Brian Tristan (mais conhecido por Kid Congo Powers), Don Snowden e Brad Dunning. Esta banda no início era conhecida por The Creeping Ritual.


No álbum de estreia "Fire Of Love" lançado em 1981 a banda era composta por Jeffrey Lee Pierce, Rob Ritter, Terry Graham e Ward Dotson.
Antes do lançamento do segundo álbum, "Miami" em 1982, Rob Ritter foi substituído por Patricia Morrison.


Em 1984 aquando do lançamento do terceiro álbum "The Birth, The Death, The Ghost" e do quarto "The Las Vegas Story" já Kid Congo Powers tinha tomado o lugar de Ward Dotson.


Após uma paragem de vários anos onde Jeffrey Lee Pierce chegou a gravar alguns álbums a solo, do qual destaco "Wildweed" de 1985, regressaram com "Mother Juno" em 1987. A banda por esta altura era formada por Jeffrey Lee Pierce, Romi Mori, Nick Sanderson e Kid Congo Powers.


Após um início de década de 90 conturbado mas com lançamento de vários albuns e de vários membros a entrarem e a saírem a banda terminou devido à morte prematura de Jeffrey Lee Pierce em Março de 1996.


Uma das bandas que mais influenciou todas as bandas que já passaram por este blog, só isso diz tudo!

22/02/2014

PyPy - psych-garage canadiano


Nascidos das cinzas dos CPC Gangbangs e dos Red Mass, os canadianos PyPy são a nova banda de Annie-Claude Deschênes (dos Duchess Says) e fazem um rock abrasivo, enlouquecido e, fundamentalmente, dançante.


Lançaram este mês o seu álbum de estreia chamado "Pagan Day" onde temos uma barafunda de estilos musicais, desde o krautrock do tema de abertura, passando pelo rock psicadélico de "Molly" e pelo punk-dançante dos 80's presente em "She's gone", mas sempre com um fuzz corrosivo a percorrer todo o álbum.




21/02/2014

Sneaky Pinks - Justin Champlin antes de ser Nobunny


Considerados a melhor banda para ouvir enquanto se pratica o acto do onanismo, Sneaky Pinks foi a banda que Justin Champlin criou antes de se assumir como Nobunny.
Acompanhado pelo baixista Trent Purd, os Sneaky Pinks nunca foram uma banda para ser levada demasiado a sério e temas que falam sobre masturbação e vómito ajudam a clarificar essa ideia.


Só tinham editado dois EP's, um de título homónimo lançado em 2005 e "Loner With A Boner" em 2008. No final de 2013 editaram um novo EP intitulado "I'm Punk" e quando questionados sobre qual a razão por demorarem 5 anos a gravar duas músicas eles responderam que só agora é que tiveram o tempo, a cocaína e o talento necessário para gravar.

 



Nobunny ainda toca muitos temas dos Sneaky Pinks nos seus concertos e que são sempre altamente celebrados.


19/02/2014

True Sons Of Thunder - reunião de veteranos da cena garage de Memphis


Os True Sons Of Thunder são uma super-banda formada por veteranos da cena garage-rock/punk de Memphis, Tennessee (USA). O line-up é o seguinte: Joe Simpson (Rat Traps, Sharp Balloons), Eric Friedl (Oblivians, Leggs, Bad Times, Goner Records), Abe White (Oscars, Manatees), Richard Martin (Four Johns), e Sambeaux (Mangina).
Desde os Bad Times ou desde os 68 Comeback que não havia uma banda com tantas "estrelas", que como devem imaginar fazem um garage-rock bem sujo e com uma qualidade de gravação propositadamente tosca.

Estes veteranos já lançaram dois álbums "Spoonful of Seedy Dudes" em 2011 que reuniu material gravado entre 2007 e 2011 e "Stop And Smell Your Face" que foi editado em 2013.

Para além destes dois álbuns, editaram ainda um split-EP com os Wizzard Sleeve em 2011 e um EP chamado"Black Astrologers" em 2013.



Ao ouvir estem temas parece que eles tentaram imitar a sonoridade dos Flipper, mas convenceram-se a meio que eram mesmo os Flipper e acabaram por fazer uma algazarra de garage-punk bem tosco que os meus vizinhos detestam, o que só pode ser um bom sinal.


18/02/2014

Burnside Eleven - one-man-band gaulesa

 

Burnside Eleven é uma one-man-band criada por Théophile Paris (também conhecido por Weird Kid), um francês de 21 anos que me anda a encantar nestes últimos tempos.


Já tinha lançado alguns EP's no seu bandcamp e no final de 2013 lançou o primeiro álbum (em formato de cassete) chamado "Cheap Diamonds" que recupera a maior parte dos seus anteriores temas.


Em termos sonoros, temos aqui um garage-rock bem primitivo e crú, bastante similar com o que era feito por Ty Segall antes de atingir o estrelato planetário.

 

17/02/2014

Thee Nodes - this is freak punk


Os Thee Nodes são uma banda de Montreal, Canadá e que tem devastado esse país com os seus caóticos concertos.
Liderados pelo vocalista louco Mr. Node que aparece sempre com uma máscara de múmia e com uma voz a lembrar a personagem Booji Boy criada pelos Devo, é acompanhado por Marc the Shark na guitarra, Slick Nick no baixo e Boom Bam Sam na bateria.


Só editaram EP's e cassetes. Deixo-vos aqui com a maioria dos temas disponibilizados pela banda:
  • as primeiras demos gravadas em 2011;
  • o EP "Stage Dive Baby C'mon" lançado em 2012;
  • a gravação ao vivo na rádio WFMU em 2012;
  • o EP "All Day, Every Day" em 2013.
 
 

Em termos sonoros temos um hardcore-punk a que a própria banda apelidou de freak punk devido à quantidade de insanidade presente nos temas e em especial nos shows ao vivo. Uma banda a ter atenção aquando do lançamento do primeiro álbum, caso não morram antes.
Deixo-vos um conselho: se forem assistir a um show deles, não fiquem na fila da frente.


16/02/2014

Wimps - punk-rock super bem-disposto

 

Os Wimps são um trio de Seattle, Washington (USA) composto por veteranos da cena indie local. Liderados por Rachel Ratner (ex-Butts) na guitarra e vozes, Matt Nyce (ex-Meth Teeth) no baixo e coros, e por Dave Ramm (ex-The Intelligence) na bateria fazem um power-punk-indie-rock na onda de uns Dickies, Wire, Red Kross ou Descendents.


Ao vê-los tocar dá para ver que a diversão está bem presente - ou seja, fazem estridentes, temas punk que examinam as fraquezas e irritações do quotidiano com humor subtil e uma sensação de extrema boa-disposição. A banda reúne todas as melhores partes do punk rápido com um conhecimento de trabalho de guitarra lo-fi post-punk para criar um som completamente viciante.
Editaram o álbum de estreia, "Repeat" em Janeiro de 2013 e regressaram agora com um novo EP denominado "Party at the Wrong Time".



Podem não corresponder ao padrão normal do que é o punk-rock, mas afinal de contas o que é o punk-rock? Existe alguma definição universal e aceite por todos? Só sei que estes temas vão ecoar durante semanas nas vossas mentes e isso meu caro amigo(a) é, para mim, o punk-rock. Tocar o que te dá prazer o mais alto possível!



15/02/2014

Stolen Girls - Greg Cee new band


Os Stolen Girls são a nova banda de Greg Cee. Greg Cee é um rapaz de New Jersey (USA) e que já me tinha despertado a atenção pela quantidade de ruído que colocava no seu bandcamp desde 2006.
A partir de final de 2012, resolveu recrutar quatro músicos para o acompanhar e recriar alguns temas que ele já tinha lançado a solo (gravados no seu quarto ou numa cave qualquer). Aqui temos Cody F. e Samuel L. nas guitarras, Scott T. no baixo e Dave M. na bateria, ficando Greg Cee apenas com a função de vocalista.


Se os temas dele a solo, em que para além de compôr todos os temas ainda tocava todos os instrumentos, já eram bastante bons, agora com a banda de suporte tornaram-se verdadeiramente assombrosos e por isso cá estou eu a vos trazer material para irritarem os vossos vizinhos.
Só editaram 3 EP's: "The Girls Can't Help It!" em 2012, "Unlimited Prizes [Live]" e "Stolen Girls" em 2013.




Como deu para reparar pelos vídeos acima, os Stolen girls fazem um som garage-punk bem selvático mas com uma atitude a roçar o hardcore punk.



14/02/2014

AJ Davila - para quem tem saudades dos Davila 666


Porto Rico é uma ilha que para muita gente, em termos musicais, só produz reggaeton, mas na verdade, tem uma incrível cena indie, punk e garage. Neste blog já fiz referência a isso várias vezes. Uma das minhas bandas de garage-rock preferidas dos últimos tempos, Davila 666, está agora num hiatus, mas o principal compositor AJ Davila (Arnaldo Lozada) tem um álbum a solo novo chamado "Terror Amor". Os fãs devem estar satisfeitos ao descobrir que o álbum fica perto de raízes garage-rock/doo-wop/punk de Davila, mas atreve-se a experimentar outros géneros.
 

O melhor tema é o que abre o álbum, chama-se "Animal" e anda na minha cabeça há uma semana. Pelo que consigo entender da letra é sobre um inimigo não identificado que "fala e fala, mas nunca faz nada". As semelhanças com o som dos Davila 666 são evidentes neste tema, bem como na maior parte do álbum.


Para este disco de estreia conta com colaborações dos seus ex-colegas Johnny Otis Davila e San Pablo Davila (Davila 666), Mercedes Oller (Las Robertas), Juanita Calamidad (Juanita y Los Feos), Cole Alexander (Black Lips) e muitos outros.


12/02/2014

The Jack Shits - música sem floreados e mariquices


Meus amigos, o garage-rock nacional está óptimo e recomenda-se! Hoje venho falar-vos dos The Jack Shits que são um trio formado por Diogo Augusto (Jack Legs) na guitarra e vozes, Samuel Silva (Jack Straw) na guitarra e coros e por Nick Nicotine (Jack Suave) na bateria que é substituído em algumas noites de lua-cheia por Sisley Waddington (Jack Liver).


Para quem está por dentro da cena garage-rock nacional estes nomes não lhe passam ao lado, comecemos por Diogo e Samuel que após andarem por aí a perfurar tímpanos com os seus Sonic Reverends, são uma dupla que tem este e outros projectos, como os Los Saguaros ou os Grave Dancers. Falar de Nick Nicotine, é falar da sumidade do garage-rock luso. Quem não faz ideia de quem é Nick Nicotine, não faz ideia o que é o garage-rock nacional e por isso nem irei perder tempo a explicar quem é, google it. Por fim temos o baterista suplente, Sisley Waddington que aqui larga a guitarra que torna os Tracy Lee Summer uma das bandas mais estridentes neste cantinho à beira-mar plantado.
Lançaram um EP de quatro temas em Junho de 2013 denominado "The Fine Art of Bleeding" disponível no bandcamp da banda e está prevista a edição do álbum de estreia no final deste mês chamado "Chicken Scratch Boogie".


Acabei de receber a promo deste novo disco e confirmo que são um poderoso power trio, com guitarras no vermelho e o fuzz sempre ON. As semelhanças com os Oblivians são notórias, mas temos aqui algo que os torna especiais... uma banda que veio para ficar e ainda bem! Um alerta:  não os percam ao vivo, não se irão arrepender e se puderem meter conversa com algum deles irão ver que se trata de boa rapaziada!

09/02/2014

The Dirty Coal Train - sangue e suor de várias partes do globo

 

Às vezes acontece-me destas... só depois de fazer a escolha dos melhores álbuns do ano e lançar o video correspondente é que me deparo que me esqueci dum álbum fabuloso. Para piorar as coisas esse álbum é duma banda portuguesa e o seu líder é um leitor assíduo deste blog, nem imaginam a minha vergonha por este lapso.
Ora bem, a banda é os The Dirty Coal Train e são a nova coqueluche do garage-punk nacional. Criada em 2010 pelo viseense Ricardo Ramos (Reverend Jesse Coltrane), acompanhado na primeira formação da banda pelo coimbrão Rodrigo Paulino (Old Rod Coltrane) em que ambos tocavam bateria, guitarra e cantavam.
Após um tempo recrutaram a sul-africana Shelley Barradas (Marie LaVeaux Coltrane) para os acompanhar neste inferno sónico e logo de seguida entrou a brasileira Helena Fagundes (Lena Hurracan Coltrane) para o lugar de baterista da banda.
Nos últimos tempos recrutaram Beatriz (Conchita Consuela Coltrane) natural de França mas a viver desde nova em Viseu e sendo assim actualmente a formação da banda é a seguinte:
  • Reverend Jesse Coltrane - guitarra, e voz 
  • Old Rod Coltrane - baixo e voz 
  • Marie LaVeaux Coltrane - baixo e voz 
  • Lena Hurracan Coltrane - bateria e voz 
  • Conchita Consuela Coltrane: guitarra e voz



Já tinham lançado um EP em 2012 denominado "Killer Brains From Venus" pela Monotone Discos e em 2013 regressaram com o seu álbum de estreia. Aqui temos rock crú e directo na onda dos Cramps ou Oblivians onde os temas sobre voodoo, óvnis, monstros, zombies e demais parafernália percorrem todo o disco.

O que eu gosto nesta banda é que não há grandes virtuosismos nem efeitos de pós-produção, aqui temos o mais importante: berros, ruído, sangue, suor e rock ... muito rock!


Estes dois discos estão disponíveis no bandcamp da banda, mas os mais preguiçosos podem passar pelos comentários deste post e terão acesso a isto e a mais as demos (ultra raras) gravadas apenas por Ricardo Ramos em 2010 e gentilmente cedidas por este para o nosso (vosso) blog.


06/02/2014

Loli & The Chones - Isto é o verdadeiro "in your face" punk rock!!!

 
Os Loli & The Chones foram uma das melhores bandas de punk rock a sair de Los Angeles nos anos 90. A informação sobre estre trio de latinos originários de Boyle Heights, California (USA) é escassa, sabemos que Michelle era a baterista/vocalista, Chris Santamaria era guitarrista/vocalista e o nome do baixista nunca constou em nenhum disco (é o tal que tem “El Cochino” escrito na parte detrás do seu casaco).


Editaram dois EP's e dois álbuns entre 1995 e 1999 que foram altamente marcantes para toda a cena lo-fi garage punk dos anos 90.
  • Weenie Choker Rock And Roll EP em 1995
  • Make Out Party / Straightjacket Baby EP em 1996
  • P.S. We Hate You em 1997
  • Total Fucking Genocide em 1999


O primeiro EP atingiu o mundo do garage-punk como um autêntico terramoto, quatro temas em quatro minutos e com uma qualidade de gravação tão lo-fi e crua que quando ouvi pela primeira vez fiquei literalmente de boca aberta (este era o som que eu procurava no punk rock), não havia cá influências de reggae nem de outros estilos, isto é punk-rock duro e directo, sem tretas!
Eles eram rápidos e divertidos... uns Ramones mexicanos alimentados a cola e hélio.



05/02/2014

Stroke - Songs for Chris Knox


Como já tinha falado no anterior post,Chris Knox em 2009 sofreu um AVC em sua casa. Chris Knox sempre foi um catalisador da cena underground / alternativa da Nova Zelândia e conseguiu que o som feito pelos seus Tall Dwarfs, Toy Love e o seu trabalho a solo encantasse e influenciasse muita gente por esse mundo fora.
Sendo assim artistas americanos como Jay Reatard, Jeff Mangum, Yo La Tengo, Mountain Goats, Will Oldham, Stephin Merritt, Bill Callahan, Lou Barlow, bem como os seus artistas conterrâneos, como é o caso dos The Bats, The Verlaines e os The Chills se juntassem e fizessem covers do extenso catálogo de Chris Knox. Esses 36 temas foram então editados no disco "Stroke - Songs for Chris Knox" em 2009.


Ficamos com a cover dum tema dos Toy Love feita por Jay Reatard (foi uma das suas últimas gravações).


03/02/2014

Chris Knox - um dos maiores ícones do rock neo-zelandês

 

Chris Knox é um músico neo-zelandês que fundou os The Enemy e os Toy Love na primeira vaga de punk-rock no final dos anos 70. No início da década de 80 criou os Tall Dwarfs com o seu grande amigo Alec Bathgate.
Mas do que vos venho falar aqui é da sua carreira a solo que teve o seu epicentro durante a década de 90. O som é uma mistura perfeita de punk rock, indie rock e post-punk que viria a influenciar bandas como os Pavement ou os Yo La Tengo.


Deixo-vos aqui, aquele que considero serem as suas três melhores obras:  "Seizure" de 1989, o álbum duplo "Songs Of You & Me" de 1995 e a compilação de demos e outtakes "Almost" que saiu em 1999.


Em Junho de 2009 Chris Knox sofreu um AVC e desde então as suas aparições ao vivo têm sido muito raras. Nesse mesmo ano vários artistas juntaram-se para gravarem um álbum de tributo cujas receitas reverteram totalmente na recuperação de Chris (esse álbum será um destaque neste blog).