Às vezes acontece-me destas... só depois de fazer a escolha dos melhores álbuns do ano e lançar o
video correspondente é que me deparo que me esqueci dum álbum fabuloso. Para piorar as coisas esse álbum é duma banda portuguesa e o seu líder é um leitor assíduo deste blog, nem imaginam a minha vergonha por este lapso.
Ora bem, a banda é os The Dirty Coal Train e são a nova coqueluche do garage-punk nacional. Criada em 2010 pelo
viseense Ricardo Ramos (Reverend Jesse Coltrane), acompanhado na primeira formação da banda pelo
coimbrão Rodrigo Paulino (Old Rod Coltrane) em que ambos tocavam bateria, guitarra e cantavam.
Após um tempo recrutaram a sul-africana Shelley Barradas (Marie LaVeaux Coltrane) para os acompanhar neste inferno sónico e logo de seguida entrou a brasileira Helena Fagundes (Lena Hurracan Coltrane) para o lugar de baterista da banda.
Nos últimos tempos recrutaram Beatriz (Conchita Consuela Coltrane) natural de França mas a viver desde nova em Viseu e sendo assim actualmente a formação da banda é a seguinte:
- Reverend Jesse Coltrane - guitarra, e voz
- Old Rod Coltrane - baixo e voz
- Marie LaVeaux Coltrane - baixo e voz
- Lena Hurracan Coltrane - bateria e voz
- Conchita Consuela Coltrane: guitarra e voz
Já tinham lançado um EP em 2012 denominado "Killer Brains From Venus" pela Monotone Discos e em 2013 regressaram com o seu álbum de estreia. Aqui temos rock crú e directo na onda dos Cramps ou Oblivians onde os temas sobre voodoo, óvnis, monstros, zombies e demais parafernália percorrem todo o disco.
O que eu gosto nesta banda é que não há grandes virtuosismos nem efeitos de pós-produção, aqui temos o mais importante: berros, ruído, sangue, suor e rock ... muito rock!
Estes dois discos estão disponíveis no
bandcamp da banda, mas os mais preguiçosos podem passar pelos comentários deste post e terão acesso a isto e a mais as demos (ultra raras) gravadas apenas por Ricardo Ramos em 2010 e gentilmente cedidas por este para o nosso (vosso) blog.