40 anos a ouvir para baixar isso! - 1989

Em 1989 os meus vizinhos ficaram a conhecer estes anarcho-punks franceses e apesar de nunca ter achado piada a discos ao vivo, compreendo que a energia dos gauleses Bérurier Noir só poderia ser captada assim. Há uns anos comprei este DVD e é um dos concertos com mais energia que já vi. Façam um favor a vós mesmos e vejam o vídeo até ao fim e irão perceber o que digo. Ah, "La Jeunesse Emmerde le Front National", sempre!

Bérurier Noir - Viva Bertaga (1989)

Em 1989 descobri os suiços Young Gods e não acreditava que era uma banda sem guitarrista até os ver ao vivo no ínicio dos anos 90 na Voz do Operário.

Young Gods - L'Eau Rouge (1989)

O grande Billy Childish foi sempre um pesadelo para os meus vizinhos nas inúmeras bandas por onde passou, esta foi uma delas:

Thee Mighty Caesars - John Lennon's Corpse Revisited (1989)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1988

Ainda hoje me lembro do dia em que um amigo meu me emprestou uma cassete com os dois primeiros álbuns deles e me disse que ia ficar doido com aquele som. No dia seguinte comprei os dois vinis e ainda hoje os tenho! Provavelmente, a melhor banda rock de todos os tempos:

Pixies - Surfer Rosa (1988)

Em 1988 os meus vizinhos ouviram uma das melhores bandas de sempre! "Daydream Nation" é um álbum que todos os guitarristas deveriam ter obrigatoriamente na sua colecção. Simplesmente perfeito!

Sonic Youth - Daydream Nation (1988)

Em 1988 Adolfo Luxúria Canibal ainda não tinha chocado o Rock Rendez-Vous com o sangue a escorrer pela perna, mas os meus vizinhos já conheciam a sua voz cavernosa:

Mão Morta - Mão Morta (1988)

Em 1988 este era aquele vinil que colocava para ouvir bem alto nas tardes passadas em casa:

Marginal Man - Marginal Man (1988)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1987

Em 1987 os meus vizinhos fartaram-se de ouvir isto:

La Polla Records - No Somos Nada (1987)

Em 1987 GG Allin já era um cartoon, mas ainda fazia música que me agradava bastante:

GG Allin - Hated In The Nation (1987)

Não era punk, não era rock, não era pop, mas era tudo o que estes estilos tinham de bom! Uma banda influente para tudo o resto que viria depois:

Hüsker Dü - Warehouse: Songs And Stories (1987)

Um marco histórico do punk-rock português, esta música tocou-me especialmente porque dois anos depois de comprar este vinil tive de cumprir o serviço militar obrigatório. Os meus vizinhos vibraram de felicidade, eu só perguntava "quando vos calais?":

Peste & Sida - Veneno (1987)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1986

Em 1986 os meus vizinhos tiveram o prazer de ouvir Mark E. Smith a toda a hora.

The Fall - Bend Sinister (1986)

Gostei dos Smiths e não tenho vergonha de o assumir:

The Smiths - The Queen Is Dead (1986)

Em 1986 a voz profunda de Nick Cave ainda aterrorizava os meus vizinhos:

Nick Cave & The Bad Seeds - Kicking Against The Pricks (1986)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1985

1985 foi a altura que tive o penteado mais estranho da minha vida e muito se deveu a estes rapazes:

The Jesus And Mary Chain - Psychocandy (1985)

Descobri os Misfits graças aos meus amigos metaleiros, e valeu a pena:

Misfits - Legacy Of Brutality (1985)

Em 1985 os meus vizinhos aprenderam basco num instante:

Kortatu - Kortatu (1985)

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Dirtbombs - Mick Collins agora rende-se à pop bubblegum dos '60

Já tinha apresentado aqui os americanos Dirtbombs, mas eles este ano regressaram com um novo álbum de originais e com um som bastante diferente do habitual.

O álbum tem o estranho nome de "Ooey Gooey Chewy Ka-Blooey!" e sucede ao álbum de techno editado em 2011 "Party Store". E se em 2011 Mick Collins e companhia abraçaram o techno sound de Detroit, aqui renderam-se à pop bubblegum dos anos 60, feita pelos Archies, pelos Lemon Pipers ou por Brian Wilson e os seus Beach Boys.
Não é tão bom como os primeiros álbuns dos Dirtbombs, mas não é tão mau como o anterior "Party Store", experimentem ouvir o tema que abre o álbum:

Passa pelos comentários (como sempre neste blog) para teres acesso a algo para alegrares os teus vizinhos.

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Charlie Megira - o prodígio de Israel

Charlie Megira é um músico israelita que faz um som que mistura o garage-rock, folk, new wave, noise rock e 60s R&B. Pode parecer confuso, mas eu acho simplesmente soberbo.
Foi o produtor do álbum de estreia dos Los Kikes e só isso aguçou-me logo a curiosidade, mas não estava à espera que fosse tão bom.

No primeiro álbum que vos deixo aqui, "Rock N' Roll Fragments" editado em 2003, nota-se que temos um discípulo de Link Wray que é apaixonado por Elvis Presley e toca guitarra como se ainda vivesse nos 60's (o uso da guitarra Eko é a prova disso).

O outro disco que vos trago, é o álbum duplo "Love Police" editado em 2012 e onde Charlie Megira demonstra que garage-rock, art noise, 50's rock, shoegaze, jazz, ambient music, punk e guitarras pop dos 80's podem conviver muito bem. Oiçam que irão ver que é diferente de tudo o que já ouviram, mas ao mesmo tempo faz recordar muitas das bandas que já vos passaram pelos ouvidos.

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1984

Em 1984 os meus vizinhos ouviram isto até à exaustão:

Reagan Youth - Youth Anthems For The New Order (1984)

Adorei este disco em 1984 e hoje ainda o considero um dos melhores de sempre!

Minutemen - Double Nickels On The Dime (1984)

Em 1984 este disco foi sempre ouvido bem alto!

The Effigies - For Ever Grounded (1984)

A melhor banda punk espanhola de todos os tempos:

Eskorbuto - Eskizofrenia (1984)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1983

Em 1983 este álbum fazia com que ficasse sempre bem disposto:

GBH - City Baby Attacked By Rats (1983)

Uma das bandas mais importantes para a minha formação cívica. Devorava as letras cada vez que o vinil rodava:

Subhumans - The Day The Country Died (1983)

Em 1983 os meus pais odiavam a entrada desta música, e tenho quase a certeza que os meus vizinhos pensariam o mesmo:

Violent Femmes - Violent Femmes (1983)

Esta devo aos meus primos por me terem dado a conhecer estes rapazes em 1983:

Toy Dolls - Dig That Groove Baby (1983)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1982

Em 1982 descobri que o punk-rock não tinha idade:

Fear - The Record (1982)

Em 1982 descobri que o melhor hardcore-punk era feito por rastafaris:

Bad Brains - Bad Brains (1982)

Muitas das bandas pop-punk que existem actualmente deviam pagar royalties a estes senhores:

Descendents  - Milo Goes To College (1982)

Em 1982 os meus vizinhos aprenderam japonês com a melhor banda punk japonesa de sempre:

The Stalin - Stop Jap (1982)

Deveria ser obrigatório todas as bandas punk fazerem uma cover duma malha deste disco. Simple as that:

Angry Samoans - Back From Samoa (1982)

Em 1982 este álbum não parava de girar em minha casa. A entrada do disco servia para avisar os meus vizinhos para colocarem os tampões nos ouvidos:

The Adicts -Sound Of Music (1982)

Em 1982 isto era óptimo para aqueles dias em que chegava aborrecido da escola:

Peter and the Test Tube Babies - Pissed and Proud (1982)

Mais uma banda que em 1982 os meus vizinhos se fartaram de ouvir:

Zero Boys - Vicious Circle (1982)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1981

Em 1981 esta foi a banda mais tocada no meu prédio. A guitarra de Greg Ginn ainda hoje faz vibrar os alicerces da minha casa:

Black Flag - Damaged (1981)

Em 1981 descobri uma das melhores músicas de sempre da históra do rock que era o tema de abertura deste álbum soberbo:

The Gun Club - Fire Of Love (1981)

Aprendi mais com as letras dos álbuns deste senhores do que em todos os livros que me obrigaram a ler na escola:

Dead Kennedys - Fresh Fruit For Rotting Vegetables (1981)

Em 1981 percebi que as minhas pernas tinham espasmos quando ouvia estes senhores:

Gang of Four - Entertainment! (1981)

Em 1981 ouvia o álbum "Juju" em repeat:

Siouxsie & The Banshees - Juju (1981)

Em 1981 os meus vizinhos conheceram Nick Cave na sua melhor fase:

The Birthday Party - Prayers On Fire (1981)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1980

Em 1980 descobri os Cramps e foi amor à primeira vista:

The Cramps - Songs The Lord Taught Us (1980)

Em 1980 os meus vizinhos tiveram tempo de imaginar que estariam em Los Angeles tal as vezes que este vinil rodou lá por casa:

X - Los Angeles (1980)

Julgo que nunca foi dado o devido valor a uma das bandas mais cénicas de sempre do rock'n'roll. Em 1980 os meus vizinhos ouviram explosões e serras eléctricas tudo regado com um excelente punk rock:

Plasmatics - New Hope For The Wretched (1980)

Em 1980 comecei a vestir mais roupa negra e deveu-se muito a estes senhores. Ah, e para mim Peter Murphy é detentor de uma das melhores vozes da história do rock:

Bauhaus - In The Flat Field (1980)

Em 1980 este álbum quando tocava era duma ponta à outra, só se perdia tempo a virar para o lado B.  Simplesmente perfeito!

Circle Jerks - Group Sex (1980)

Em 1980 adormecia e acordava a ouvir o álbum destes grandes senhores:

Young Marble Giants - Colossal Youth (1980)

Em 1980 quando ouvi a malha "Wild Weekend" fiquei alucinado. Os meus vizinhos ficaram apenas irritados!

The Zeros - Don't Push Me Around (1980)

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Teenanger - novo grande álbum

Já tinha falado dos canadianos Teenanger aqui aquando do lançamento do seu segundo álbum e que figurou logicamente no meu best of de 2012.
Acabam agora de lançar o seu terceiro álbum de originais, "Singles Don't $ell", e todo o garage-punk cheio de riffs continua presente bem como o sotaque bem snotty do vocalista Chris Swimmings.

Aqui podem ficar com o tema que abre o álbum que tenta simular uma gravação em VHS feita nos anos 80 e recuperada agora, simplesmente brilhante!
Vem mesmo a calhar após ter acabado de colocar todos os posts com as bandas que ouvi até ao fim da década de 70, amanhã iniciarei a década de 80 e os Teenanger fazem um som que poderia claramente fazer parte desta lista!

Neste blog, dá sempre uma olhadela pelos comentários de cada post para teres acesso a algo para irritares os teus vizinhos!

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1979

Em 1979 aprendi a pensar e a questionar tudo:

Crass - The Feeding Of The Five Thousand (1979)

Em 1979 percebi que a sensação de ouvir esta banda no quarto com as luzes apagadas era extremamente assustadora mas viciante:

Joy Division - Unknown Pleasures (1979)

Não sei explicar mas esta música foi o retrato da minha juventude, até hoje sei a letra de cor:

Iggy Pop - New Values (1979)

Em 1979 não fazia ideia do problema da Irlanda do Norte, mas fiquei a saber graças a eles:

Stiff Little Fingers - Inflammable Material (1979)

Só porque a "Teenage Kicks" não irritava ninguém, esta era a melhor dos Undertones em 1979:

The Undertones - The Undertones (1979)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1978

Em 1978 e em Portugal o que havia mais era bored teenagers:

The Adverts – Crossing The Red Sea With The Adverts (1978)

Talvez esta seja das bandas que os meus vizinhos (e pais) mais detestaram ouvir em toda a minha vida:

Public Image Limited - Public Image - First Issue (1978)

Em 1978 Poly Styrene era responsável pela irritação dos meus vizinhos:

 X-Ray Spex - Germfree Adolescents (1978)

Em 1978 os meus irmãos diziam que esta era a banda para crianças punk, só por eu os adorar: 

  The Rezillos - Can't Stand The Rezillos (1978)

Em 1978 ser romântico era isto:

Buzzcocks - Love Bites (1978)

Em 1978 era assim que eu pensava que seriam as bandas no futuro:

Devo - Q: Are We Not Men? A: We Are Devo! (1978)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1977

1977 foi um ano de pesadelo para os meus vizinhos:

Sex Pistols - Never Mind The Bollocks Here's The Sex Pistols (1977)

Em 1977 sonhava ser baixista duma banda, muito graças a Paul Simonon:

The Clash - The Clash (1977)

Sempre tive um fascínio indescritível por esta música, desde 1977 até agora:

The Killjoys – Johnny Won't Get To Heaven single (1977)

O meu irmão não parava de ouvir isto em 1977, e como é óbvio, todos os meus vizinhos também:

The Jam - In The City (1977)

Mais uma música que os meus vizinhos ouviram até à exaustão em 1977:

Wire - Pink Flag (1977)

Em 1977 os meus vizinhos perceberam que o ruído podia vir de muito longe... Austrália, mais precisamente:

The Saints - (I'm) Stranded (1977)

Nunca mais vi um vocalista que transmitisse tanta energia como Stiv Bators:

The Dead Boys - Young Loud And Snotty (1977)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1976

Em 1976 os meus vizinhos descobriram o punk-rock!

Ramones - Ramones (1976)

O álbum que os meus vizinhos ouviram em muitos sábados e domingos de 1976:

The Modern Lovers - The Modern Lovers (1976)

Foi neste ano que percebi que não era preciso ser muito dotado musicalmente para se formar uma banda:

The Damned‎ - New Rose single (1976)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1975

Muito ouviram isto os meus vizinhos em '75:

Electric Eels ‎– Agitated: 1975 (1975)

Foi neste ano que os meus vizinhos conheceram o grande Handsome Dick Manitoba:

The Dictators - Go Girl Crazy! (1975)

E ainda conheceram a maneira estranha de tocar guitarra de Wilko Johnson:

Dr. Feelgood - Malpractice (1975)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1974

Em 1974 os vizinhos pediam para baixar isto:

David Bowie - Diamond Dogs (1974)

E também ouviram muito isto:

New York Dolls - Too Much Too Soon (1974)

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40 anos a ouvir para baixar isso! - 1973

Iggy And The Stooges foi das primeiras bandas de rock que ouvi:

Iggy And The Stooges ‎– Raw Power (1973)

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Lunch - para acompanhar com muita cerveja!

Os Lunch são uma banda de Portland, Oregon (USA) que me despertaram imediatamente a atenção mal ouvi o seu álbum de estreia editado pela Resurrection Records em Julho deste ano.

A cidade de Portland é essencialmente conhecida por ser uma das cidades onde se consume mais cerveja, ter os melhores bares de strip dos USA e por ser o berço de grandes bandas punk-rock dos anos 80/90, tal como os Poison Idea, Wipers e Dead Moon.
Os Lunch fazem um punk-rock barulhento e divertido, mas as suas influências são sobretudo de bandas menos agressivas e mais indie, para terem uma ideia imaginem o que era os Gun Club a tocarem músicas de Buzzcocks mas ao estilo dos Wire ou Pixies.
Neste álbum de estreia, intitulado "Quinn Touched The Sun", fazem uma cover brutal de "Sex Beat" (aqui chama-se "Hex Meat") dos Gun Club o que me deixou logo extasiado!
Nos comentários tens acesso a este álbum que certamente irá ser do teu agrado, mas se tens dúvidas, passa pelo bandcamp da banda para o ouvires na íntegra.

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Wooden Indian Burial Ground - psicadelismo ao mais alto nível

Os Wooden Indian Burial Ground são um quarteto de Portland, Oregon (USA). Formaram-se em 2008 e começaram por tocar um som folk-rock, mas rapidamente alteraram para um garage-rock bem psicadélico.

Editaram um EP em 2011, chamado "Sunbeams and the Cosmic Ascent to Nowheresville" onde as duas músicas que o compõem chegam a durar cerca de 15 minutos. No ano seguinte, editaram um álbum de título homónimo, que pode ser ouvido na íntegra do bandcamp da banda.

Aqui temos músicas longas e o psicadelismo transbordante em cada uma delas levam-nos facilmente a um transe implacável que rapidamente se transforma para outra sensação mais aguda, como pode ser facilmente demonstrado pelo vídeo seguinte:

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The Strypes - álbum de estreia

Após ter falado aqui dos irlandeses Strypes, o álbum de estreia "Snapshot" acaba de ser editado.

Aqui temos muitas das músicas que apareciam nos EP's e mais algumas novidades, mas nada como deixar falar/explicar a própria banda sobre cada um dos temas:

O futuro do blues-rock está nas mãos destes rapazes que conseguiram esgotar o 100 Club em Londres em menos de uma hora, quando ainda só tinham editado um único EP... poucos se podem orgulhar disso.

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Les Baton Rouge - a Siouxsie Sioux tuga!

Os Les Baton Rouge são uma banda portuguesa formada em 1998 nos arredores de Lisboa por Suspiria Franklyn e James Jacket. Inspirados no punk-rock do final da década de 70 que ouviam na sua juventude e por já estarem saturados de tocarem em bandas punk (Everground, Kiute Loss, ...) resolveram criar uma banda new wave. Após recrutarem Corrine Dumas para baterista e tocarem sem parar nos primeiros dois anos, resolveram arriscar e tentar conquistar mercados internacionais. O rock explosivo das suas actuações ao vivo cativaram a Europa e depois os USA onde fizeram mais de 50 espectáculos!
Completamente ignorados pela maioria dos portugueses, julgo que nunca se deu o devido valor a uma das melhores bandas nacionais de sempre! Isto é punk-rock na sua melhor forma, e Suspiria é a nossa Siouxsie Sioux!!!

Em 2001 editam o seu primeiro EP, "Sexcentric" e no ano seguinte o seu álbum de estreia que me deixou louco, o fantástico "Women Non-Stop".

Após editarem o EP "Chloe Yurtz" em 2003,  o segundo álbum, "My Body-The Pistol", editado no ano seguinte (ainda faz parte da minha colecção de CD's) levou a que conquistassem totalmente os USA tocando no SXSW (foram a primeira banda portuguesa a tocar neste prestigiado festival) partilhando o palco com bandas como os The Hives, Franz Ferdinand, Jello Biafra, ...

Até então nunca mais editaram nada, até que em Fevereiro deste ano (passados 15 anos da sua formação), os dois membros fundadores resolveram contratar o baterista Bruno Plattier e editar um novo EP ("Canal Express") que podem ouvir e comprar no bandcamp da banda. Para assinalar este acontecimento deram um concerto de aniversário no Musicbox em Lisboa onde orgulhosamente estive presente!

Se não conheces esta banda, passa pelos comentários e ficarás a saber porque a Quintessencial Church of Girl Sound (USA) disse isto sobre eles: "some of the finest music in living history". 

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Compulsive Gamblers - as raízes dos Oblivians

Os Compulsive Gamblers foram uma banda formada pelos guitarristas Greg Cartwright e Jack Yarber (que viriam mais tarde a formar os Oblivians) em 1990 em Memphis, Tennessee (USA).
No início adoptaram o nome The Painkillers, mas com a entrada de Philip "Flipper" Tubb para teclista,  Rod "Bushrod" Thomas para a bateria, e Greg Easterly para o violino resolveram então mudar de nome.
Aqui temos do melhor que o garage-rock nos pode trazer, canções cheias de blues e groove com a agressividade punk-rock presente em algumas malhas.

Entre 1991 e 1995 editaram três EP's que seriam totalmente integrados no primeiro álbum da banda, o clássico "Gambling Days Are Over" que foi editado em 1995.

Após este disco, a banda separa-se e é então que Greg e Jack juntam-se a Eric Friedl e formam uma das minhas bandas preferidas de sempre: os Oblivians! Greg Cartwright conta que a partir desta altura, tanto ele como Jack, tiveram de compor canções mais simples e com menos acordes já que Eric não era muito dotado musicalmente.
Em 1999 os Oblivians resolveram fazer uma pausa e Greg e Jack resolvem chamar o baixista Jeff Meier e contactar o anterior baterista para voltarem com os Compulsive Gamblers. Com esta formação editam dois álbuns de originais, "Bluff City" em 1999 e "Crystal Gazing Luck Amazing" no ano seguinte.

Ainda na fase de mistura final deste último álbum, a banda separou-se novamente devido às discussões que haviam entre Greg e Jack agravadas pelo desenrolar duma tour desastrosa onde a carrinha onde seguiam se ter avariado várias vezes, impossibilitando-os de realizar concertos durante 10 dias.

Em 2002 fizeram as pazes mas até hoje apenas se reúnem, como Gamblers, para realizarem (poucos) concertos não se vislumbrando qualquer possibilidade de voltarem a gravar material novo. A nossa sorte é que avançaram em força com os Oblivians, para além de outros projectos (Reigning Sound, Knaughty Knights, etc.).

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Nobunny - novo single

Após ter falado aqui dos álbuns de Nobunny, o alter-ego de Justin Champlin, deixo-vos com uma edição especial que lançou aquando da sua última passagem pela Europa (infelizmente Portugal ficou para uma próxima oportunidade).

A abrir o single temos a faixa "Motorhead mit mir", uma versão de "Motorhead with me", mas desta vez cantada totalmente em alemão.

No outro lado do single temos uma cover de um original de Michael Jackson, mas aqui com um twist divertido na letra.

Passa pelos comentários para teres acesso a este pequeno aperitivo enquanto esperamos pelo terceiro disco de originais que irá ser lançado no próximo mês.

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Pixies - surprise surprise!

Ora isto é que foi uma surpresa! Após terem lançado uma música nova ("Bagboy") em Junho os Pixies levaram mais a sério o regresso aos discos e editaram um EP novo.

Este EP não tem um nome oficial, mas o vídeo que lançaram chama-se "Indie Cindy" e é uma das quatro faixas que compõe esta surpresa:

1- Andro Queen

2- Another Toe In The Ocean

3- Indie Cindy

4- What Goes Boom

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The Strypes - os novos Beatles ou os novos Stones?

Ao ouvir o som dos Strypes, não irás acreditar que esta banda é formada por miúdos entre 15 e 17 anos.
Vêm de Cavan, na Irlanda, e formaram-se em 2011 onde detonaram um explosivo blues rock, que nos transporta imediatamente para os anos 50 e 60.

Fazem covers de Chuck Berry, Little Walter, Rolling Stones e Yardbirds e são compostos por Ross Farrelly (voz e gaita), Josh McClorey (guitarra e vocais), Pete O’ Hanlon (baixo e gaita) e Evan Walsh (bateria) e costumam acompanhar os Arctic Monkeys em tournée. Vejam o seguinte vídeo e duvido que ao chegarem a meio ainda não tenham corrido para a secção dos comentários deste post.

Os fãs não param de surgir de todos os quadrantes do rock, como por exemplo, Dave Grohl, Paul Weller, Jools Holland, Noel Gallagher e até Elton John que disse simplesmente isto: "Estes rapazes com 16 anos já têm um conhecimento tão profundo do R&B que eu só atingi quando cheguei aos 65 anos".
Ainda não editaram nenhum álbum, mas os EP's que lançaram deixaram muita gente com água na boca para o que aí vem.

Apesar do hype crescente à volta da banda e com uma curta carreira deve levar-se em conta a inovação que trouxeram, uma vez que estão praticamente a ir no sentido contrário do cenário musical actual. Vou continuar atento a estes miúdos e só espero que continuem fiéis às suas raízes.

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Group Flex compilations

John Dwyer não é só um talentoso músico que criou os Coachwhips e agora lidera os Thee Oh Sees, como também gere com sucesso a editora Castle Face Records.
Esta editora já lançou diversos álbuns de bandas como Fresh & Onlys, Blasted Canyons, Ty Segall, Bare Wires, e claro, as bandas de John.
Em 2011 resolveram lançar uma compilação com estas bandas que tocam temas originais e algumas covers interessantes e no ano seguinte lançaram a segunda edição com mais bandas novas que me despertaram a atenção.

Aqui temos Ty Segall e o seu velho amigo Mikal Cronin a fazerem covers de David Bowie como também temos os Thee Oh Sees a fazerem covers de Sonic Youth, e como devem imaginar... são duas compilações altamente recomendadas.

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